O portal é espaço virtual que centraliza todos os tipos de informações -gerais e especializadas- que disponibiliza também serviço de email, salas de bate-papo, mecanismo de busca, entre outros.
Essa inovação na maneira de disponibilizar conteúdo para os internautas, começou a ser usado por volta de 1998, e hoje já é febre entre no Brasil, tendo conquistado o status de página principal no computador de muitos usuários deste país.
Para alguns estudiosos, ele caracteriza-se como uma ferramenta usual que facilita a vida dos internautas que, diante de uma gama de informações disposta na rede perde tempo tentando filtrá-las.
“O modelo de portal pode ser uma alternativa ou esperança para o excesso de informações disponíveis na rede, atuando como intermediários e mediadores. Filtram e permitem encontrar.” (Vaz, 2000, pp:12)
Porém, nem todos compartilham deste mesmo pensamento, pois consideram o portal mais uma forma de prender o usuário e de tirar sua liberdade de navegar, explorar territórios desconhecidos na rede. É o que diz o estudioso André Lemos:
“Embora busquem agregar supostos conteúdos importantes, os portais nos tiram, enquanto fenômeno hegemônico a possibilidade de errância, da cyber-flânerie, nos transformando em sufers-boys, marcados pelo ferro do e-business. Devemos reverter a hegemonia e a população desta nova prisão eletrônica que se configura com a atual onda dos portais-currais.” ( Lemos, 2000, pp:02)
Discordância a parte, deve considerar que mesmo selecionando e decidindo quais conteúdos tem maior relevância em detrimentos de outras, o internauta tem ao seu alcance informações advindas de locais diversos e, são exploradas sob diversos pontos de vista. Dessa forma, o internauta tem sim, a possibilidade de navegar e fazer descobertas (informacionais) num só espaço.