A capital do Estado perde com o não crescimento do turismo local por falta de investimento na qualidade e na demanda dos bens e serviços oferecidos aos moradores da cidade e, conseqüentemente, aos turistas, que fazem com que Fortaleza seja um dos destinos turísticos mais procurados do país.
Esse foi um dos principais assuntos discutido e apresentado no diagnóstico realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que envolve 3.819 cidades e 200 regiões turísticas, sendo 12 delas localizadas no Ceará. O estudo apresentado no dia 19 de junho deste ano no Centro de Convenções faz parte do Programa de Regionalização do Turismo.
Segundo o secretário de Turismo do Estado, Osterne Feitosa, “o programa, desenvolvido pelo Governo Federal, possui uma visão macro, mas tem alcance municipal. No caso do Ceará, houve divisão em 12 regiões turísticas. A intenção é de realizar ações concretas para melhorar o desempenho do turismo de cada município”.
Entre os principais pontos desfavoráveis ao crescimento do turismo local, apontado pelos empresários do trade turístico e representante de entidades presente no local, está a revitalização do patrimônio histórico da cidade, a ampliação da coleta de lixo e do esgotamento sanitário, a construção do Centro Multifuncional de Feiras e Eventos e a capacitação de profissionais de empresas de hospedagem e guias de turismo.
Ainda segundo o estudo apresentado pelos representantes do trade turístico cearense, Fortaleza também conta com condições que favorecem o turismo local, tais como: variedade de atrativos, oferta ampla de hospedagem e abastecimento de água e rede elétrica satisfatórias. “O diagnóstico da Fipe indica pontos favoráveis e dificuldade que sabemos que existem. Também acrescentamos outros problemas aos já apresentados pelo estudo, porque o que queremos é qualificar a cidade para os moradores e, conseqüentemente, para os visitantes”, afirma a Coordenadora de Desenvolvimento Turístico da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor), Josenira Pedrosa.
Fonte: jornal O Povo, caderno de economia pág. 21- data: 20/06/07
